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Mostrando postagens de janeiro, 2020

A mulher que chora assistindo "Abstract"

Photo by  Rodion Kutsaev  on  Unsplash Disclaimer: desde 2014 -- ano em que minha filha nasceu -- "lágrimas" não são um termo alheio à minha pessoa. A filha veio "liberando a torneirinha interior" e possibilitando que eu chore até de um origami bem feito... Estabelecido esse fato, acho que o caso com "Abstract" da Netflix é um pouco diferente. A série, lançada em 2017 pela Netflix, e com duas temporadas, fala sobre Design em geral, por meio da apresentação do trabalho de diversos profissionais em diversos campos: ilustração, cenografia, design gráfico, arquitetura etc. Logo que a série saiu, eu assisti o primeiro episódio sobre "ilustração" e parei -- acabou mais me dando uma pontadinha no coração daquelas "bem, esse cara é ilustrador pra New Yorker, está um pouco [MUITO] fora da minha liga. Qualquer coisa que ele possa dar de dica não se aplica muito a mim". E ali havia parado minha experiência com a série. No entanto, recen...

Você é o que você escuta!

Acordei com " Buddy Holly " do Weezer repetindo na cabeça ao infinito. É algo que, admito, faria mais sentido se duas coisas fossem válidas: eu conhecesse bem essa música, e eu gostasse de Weezer. Não é que eu "desgoste" de Weezer, mas é uma daquelas bandas "da sua geração" que não te pegaram na época e você acaba escutando mais tardiamente porque vagamente te lembra de outros tempos... Tive que ficar um bom tempo ruminando pro Midomi (um site bem legal que deixa você cantar partes ou o tom de uma música pra te ajudar a lembrar a música) pra saber que era essa música que estava na minha cabeça -- e não consigo deixar de ficar surpresa que em algum confim secreto do meu subconsciente, tem uma gavetinha dedicada a Buddy Holly do Weezer. O que me lembra que a minha relação com a música tem que ser retomada com mais carinho. No ano passado, depois de uma série de dias "perdidos" nas minhas ansiedades, eu acabei percebendo que muito daquilo po...

Não escrevo porque triste!

Photo by  Kinga Cichewicz  on  Unsplash Tenho procurado diversas explicações para os blogs estarem às moscas. E quando a gente procura, a gente acha: falta de pauta, linha editorial mal definida, dificuldade de aplicar " ass to the chair " e escrever, a conjuntura nacional, a falta de "leitores" pra blogs etc., etc. Quando a gente procura justificativas, elas borbulham como oxigênio em água fervendo... Mas a verdade... A verdade costuma ser única. A minha: não escrevo porque triste. Esse endereço já foi o local de profundos desabafos. Mas eu não faço mais isso -- ou me comprometi a não fazer mais isso. Não que eu tenha amadurecido muito, mas há alguns anos cheguei a conclusão que "xingar muito na internet" é oferecer ouro demais aos bandidos. É dar para qualquer envolvido na história uma visão sobre apenas um aspecto da sua explosão, que normalmente é usado, convenientemente, para extrapolar todo o resto. Quem explode, sempre perde a razão, por mais ...