"...Understand what I've become,
It wasn't my design..."
Ode to my family, The Cranberries
Acabei de dar um beijo de boa noite na minha filha, e vir para casa... Não, ela não está comigo. Nessa vida de "horários flexíveis", toda hora é hora de trabalhar, fica difícil cuidar dela direito e fazer alguma coisa para ganhar o NAN de cada dia, então ela acaba ficando muito (muito mesmo) na casa da Avó. Eu odeio, eu simplesmente odeio. E fico com raiva, muita raiva -- e toda ela concentrada em mim. Que mulher adulta arquiteta uma situação como a qual eu me encontro?
Tudo resultado de uma fé sem obra: acreditar que tudo iria ficar bem, e não estar me certificando que as coisas corressem bem e que caminhassem para esse objetivo... Quando as coisas ficavam feias, eu sempre acreditei que no final tudo se acertaria. Sabe aquela coisa de "se tudo não está bem é porque ainda não terminou"? Será que foi ingenuidade? Estupidez? Passividade? Não sei a resposta... Mas me sinto como alguém que queria dar uma volta ao mundo pelo oceano e simplesmente pulou na água com uma boia de pato na cintura, assoprando e torcendo pra maré levar para o lado certo e na velocidade necessária.
Estou me esforçando para encontrar o lado positivo das coisas, ver tudo isso como uma oportunidade de mudança, usar as coisas que me deixam descontentes como combustível... Mas está f.o.d.a.! Essa eterna repetição das mesmas situações... O que afinal de contas eu ainda não aprendi para que a "lição" se apresente mais uma vez?
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