"...Understand what I've become, It wasn't my design..." Ode to my family, The Cranberries Acabei de dar um beijo de boa noite na minha filha, e vir para casa... Não, ela não está comigo. Nessa vida de "horários flexíveis", toda hora é hora de trabalhar, fica difícil cuidar dela direito e fazer alguma coisa para ganhar o NAN de cada dia, então ela acaba ficando muito (muito mesmo) na casa da Avó. Eu odeio, eu simplesmente odeio. E fico com raiva, muita raiva -- e toda ela concentrada em mim. Que mulher adulta arquiteta uma situação como a qual eu me encontro? Tudo resultado de uma fé sem obra: acreditar que tudo iria ficar bem, e não estar me certificando que as coisas corressem bem e que caminhassem para esse objetivo... Quando as coisas ficavam feias, eu sempre acreditei que no final tudo se acertaria. Sabe aquela coisa de "se tudo não está bem é porque ainda não terminou"? Será que foi ingenuidade? Estupidez? Passividade? Não sei a respos...
Posso pensar fora da caixa? Não posso! Pra pensar fora da caixa, preciso primeiro pensar dentro dela. E minha vida está em caixas: De bagunça, de materiais, de DVDs, de CDs, de lápis de cor. O que mais você encontra por aqui? Pensamentos encaixotadinhos sobre cinema, música, livros, ilustração e organização -- ou melhor, sobre a tentativa se organizar. Chega mais você também! Não tem bolo, mas é quentinho!