quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Burro... Onde foi que amarrei o meu?

Quinze minutos para escrever -- quinze minutos para começar Sangue Bom. Sim, uns 15 anos depois aconteceu de eu me apaixonar por uma novela das sete novamente... E como ela acaba essa semana, e me deixará orfã e com saudade de tempos que eu conseguia encontrar coisas como "Gilmore Girls" ou "Everwood" na TV,  não posso perder o finalzinho.

Resolvi dar um olá porque faz muito tempo que não apareço por aqui -- tanto e mais tempo do que não apareço no "Sketchblock" por exemplo... Porque se você acompanha algo por lá, já deve saber da novidade -- que não é mais tão nova assim: estou grávida... De 06 meses agora. A graça é ter descoberto com quase 05 meses, como aquelas mulheres que aparecem no "Não sabia que estava grávida" do Discovery Home & Health. E, embora eu esteja muito feliz com a chegada da Lívia, ela não poderia estar chegando em hora mais complicada -- como a maioria dos filhos presentes do destino sempre chegam.

Eu tinha uma série de expectativas para quando tivesse um filho. Estaria casada (não "em uma união estável"), estaria morando na minha casa própria (não alugada), teria um carro na garagem para levar a filha para o pediatra/mercado/etc. quando fosse necessário... Não contando com meus motoristas das Mercedes e Alston... É por isso que dizem: "Crie codornas, mas não crie expectativas".

Se fosse também só a frustração das expectativas de ter, estava bom... O problema são as expectativas de ser. Esperava estar muito melhor resolvida, muito mais sábia, muito mais cheia de respostas, muito mais cheia de caminhos -- e se fosse possível, falhar menos do que com certeza irei falhar com essa menina linda (toda mãe sabe que será) que está vindo.

Tudo isso, no topo de alguém que tem 24 horas para terminar um TCC (nem me pergunte em que pontos estamos), que está desempregada e sem previsões de encontrar alguma coisa -- aida mais agora, nos 03 últimos meses de gravidez e com pelo menos mais 06 de maternidade intensa pela frente, que fica fazendo freelinhas que mal pagam as contas para a empresa que costumava chamar de "sua" na relação mais ambígua que poderia haver (porque embora as contas precisem ser pagas, o asco e o desânimo de lidar com os e-mails relativos a isso, as demandas, as bagagens que ficaram e a certeza que eu odeio a área num tanto hoje em dia que mal consigo fazer cara de interessada em reuniões).

Eu simplesmente não sei como eu vim parar aqui mas... Por essa menina, eu prometo fazer as coisas um pouco melhor dessa vez. Que tudo está como o Tiririca: pior que está, não fica.


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