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Mostrando postagens de setembro, 2013

Você não pode apagar suas pintas...

Dermatologistas discordariam, mas esse não é o caso... Tenho estado bastante envolvida nessa tentativa de lançar uma nova iniciativa -- não digo empresa, empreendimento ou o mais cool "startup", porque tudo ainda é muito embrionário e despretensioso para isso -- mas ainda estou me debatendo com o tema/foco. Estou tentando separar o que é gosto/aptidão do que é resultado de dez anos de experiência em uma determinada área. Principalmente porque eu aprendi a fazer razoavelmente bem diversas coisas nessa área mas... Não posso dizer que isso tenha me feito feliz (além da felicidade eventual de ver uma ou outra coisa bem feita), ou que seja algo que eu queira continuar fazendo, mesmo que nos meus próprios termos, nos próximos anos. A primeira ideia foi começar a escrever textos sobre educação/aprendizagem e seus termos relacionados (tecnologia, ferramentas, métodos etc.). Essa ideia se sustentou por boa parte do planejamento antes que eu encarasse a realidade: essas coisas nã...

Medo da Média

Com tantas decisões erradas que a gente toma na vida, tem que ter algumas das quais a gente se orgulhe -- a minha mais recente, revista atualmente, é ter abandonado o último curso de desenho que fiz, por conta do professor. Não vou me dar ao trabalho de dizer o nome da escola, porque até acho que ela faz um bom trabalho em outros casos. Nem vou dar o nome do professor, porque não acho que ele tenha feito nada de errado além de ser ele mesmo -- meus santos definitivamente não bateram com os dele mas... Acho que a gente precisa de um extremo cuidado com que a gente decide chamar de mestre -- mesmo nas menores coisas. Ele era formado em uma faculdade que eu considero medíocre (queria ser menos superficial do que isso, mas não sou), dava aula nessa faculdade medíocre também, e toda vez que abria a boca para comentar algo sobre a vida (que era mais vezes do que ele comentava algo sobre desenho/arte), parecia que tinha saído do editorial do Cidade Alerta... Aqueles pensamentos bem classe...

O dia que a terra parou...

Há alguns anos uma série chamada "FlashForward" fez muito sucesso -- embora a emissora não tenha achado isso, e tenha cancelado a série já na segunda temporada, e deixado todos os fãs inquietos sem saber o final (terminar série de ficção sem deixar os roteiristas amarrarem as coisas é algum tipo de vingança perpetrada pelas grandes emissoras por conta da baixa audiência... Vide: The Event; mas isso já é uma outra história). Em FlashForward, todas as pessoas da terra "apagam" por alguns minutos ao mesmo tempo, perdendo completamente a lembrança do que aconteceu naqueles minutos... O dia de hoje é o que pode se chamar de completo contrário. Até hoje eu não consegui encontrar alguém que não saiba onde estava ou o que estava fazendo há 12 anos atrás. Eu não quero discutir se vidas americanas perdidas em público são mais importantes que a quantidade de outras vidas que os exércitos americanos exterminam em silêncio... Não vou me dar ao luxo de achar que eu tenho ca...

É apenas como me sinto essa noite...

Estou cheia de coisas para fazer, mais do que estou conseguindo lidar. Acho que a imagem mais apropriada para essa postagem seria uma artista de circo tentando manter vários pratos no ar -- o que seria difícil de representar no meu caso, já que todos os pratos parecem já estar no chão, e eu não sei quais os caquinhos catar primeiro. Apesar dessa situação ser um pouco estressante (tadinhos dos níveis de cortisol nas alturas), não consigo deixar de pensar na sensação de "Déjà vu". Muitas coisas que estou encarando agora não são novidade (estão beeeemmm longe de ser). Nesses momentos eu murmuro " eterno retorno "; como se eu estivesse destinada a ficar repetindo as coisas, como um Sísifo sem glamour algum, fadada a ficar levando a pedra pro topo da colina apenas para vê-la rolando colina à baixo novamente. Isso é o que acontece quando você pega certos assuntos que precisam de SOLUÇÃO, com todas as maiúsculas, e acaba colocando panos quentes. Você tanto empurra com ...

Daquilo que eu sei...

MorgueFile Free Photo Quanto mais eu penso, mais eu chego a conclusão que deveria pensar menos e fazer mais -- bem mais. Estava lembrando quando eu tinha uns 07, 08 anos e ficava pentelhando minha mãe com a minha teoria recém plasmada (toda criança acha, sem saber o nome, que é o filósofo mais brilhante que o planeta terra já viu) de que eram os adultos que nos faziam medrosos. Minha teoria era simples assim: as crianças nasciam brilhantes e determinadas, e de tanto ouvir bobagens adultas ("Você vai cair", "Você vai se machucar", "Isso não vai dar certo") ficavam cheia de receios e acabavam medrosas. Embora eu tenha certeza de que esse é o tipo de teoria que minha mãe não deve ter dado 30 segundos de atenção (é o que acontece quando você não para de falar da Xuxa, do Bozo e mete essas coisas no meio), não posso deixar de notar um certo orgulho em relação a minha eu-pequena-filosofa. Ponto pra você pequenina... E saudade de você, pra caramba mesmo! Pr...